Marina Iris é uma potência. Cantora revelação da nova geração da MPB e do samba, mulher negra e carioca, é compositora e militante. Com voz marcante e interpretação criteriosa, canta as esquinas, os amores e lutas atuais. Para ela, além de gênero musical, o samba é também um modo de vida. Nele, a cantora aprendeu mais sobre afetos e sobre viver em comunidade. Aos 37 anos, está em seu terceiro disco solo, e prestes a lançar seu quarto trabalho, o EP Virada, com as participações de Péricles, Diogo Nogueira, Lenine, Moacyr Luz, Marcelle Motta, Renato da Rocinha, Amanda Amado e Deborah Vasconcellos. Seu primeiro álbum, Marina Iris (2014), foi inteiramente dedicado ao samba e contou com canções de autoria de compositores da nova geração do samba e regravações de Aldir Blanc, Moacyr Luz, Gisa Nogueira e Paulo Cesar Feital. O segundo, Rueira (2018), com onze canções da letrista e escritora Manu da Cuíca — compositora do samba campeão da Mangueira de 2019 e o de 2020 — conta com as participações de Zélia Duncan, Banda do Síndico e Júlio Estrela. Estreou no Teatro Rival BR em junho de 2018, com lotação esgotada. Na turnê Rueira pelo mundo, Marina levou o trabalho a diversos países da Europa. O terceiro disco, Voz Bandeira (2020), é costurado pelo cruzamento de música e poesia. Em 2019, Marina Íris lançou o disco Voz Bandeira, dedicado a vereadora assassinada Marielle Franco. O EP contou com a participação de diversas cantoras, entre elas, Leci Brandão, Fabiana Cozza e Marcelle Motta. Por conta da pandemia, o show oficial de lançamento não aconteceu. A cantora ainda pretende trabalhar o material e, por isso, resolveu lançar o EP Virada, trazendo assuntos distintos entre si.